McLaren chega a valor de R$ 21,8 bilhões após venda de percentual da divisão esportiva

A McLaren, atual líder quando se fala em automobilismo, anunciou a venda de um percentual de 30% da sua divisão esportiva, chamada de McLaren Racing, elevando o valor de mercado da equipe para cerca de R$ 21,8 bilhões.

Entenda o acordo entre a McLaren e os fundos de investimento

Zak Brown, CEO da McLaren, confirmou a conclusão do processo, junto aos fundos Mumtalakat, soberanos do Bahrein, e CYVN Holdings, assumindo o controle total da operação esportiva, totalizando 100% das cotas, já que anteriormente ao acordo, eram detentores de 70%.

A negociação ainda melhora a avaliação da empresa em, relação ao mercado, já que em 2020, era avaliada em R$ 4 bilhões, aumentando em mais de cinco vezes o seu valor, principalmente após a aquisição da porcentagem restante confirmada.

“O esporte está em alta, sabe, em todos os indicadores, a demanda por equipes. Não faz muito tempo que a Liberty Media adquiriu o esporte e implementou o teto orçamentário, o que de certa forma garantiu a estabilidade financeira de todos, a estabilidade e a competitividade nas pistas.” – explicou Zak. (Aspas retiradas do GE)

Ainda sobre o aumento da popularidade do esporte, Zak ressaltou a presença cada vez mais forte de fãs e patrocinadores, diferente de tudo visto antes. “Tem sido algo maravilhoso. Os fãs estão aparecendo às dezenas e centenas de milhões, patrocinadores, parceiros no esporte, como nunca vimos antes. O esporte está em alta, e que continue assim por muito tempo.” – completou o CEO. (Aspas retiradas do GE).

Visão de Zak Brown sobre o momento atual da F1

O bom desempenho esportivo da McLaren, principalmente em 2025, além das últimas boas temporadas tiveram papel importantíssimo nessa valorização da marca, ainda mais após colocar fim em um jejum de 26 anos, conquistando o campeonato de construtores em 2024, estando muito perto da taça em 2025. Neste momento, seus pilotos, o australiano Oscar Piastri e o britânico Lando Norris estão na liderança pela disputa individual, enquanto o time domina a classificação dos construtores.

Além disso, o CEO Zak Brown ressaltou que a estrutura atual da Fórmula 1 foi importante para esse momento favorável, principalmente pela adoção do teto orçamentário pela Liberty Media, citado anteriormente, com as equipes operando de modo mais equilibrado financeiramente e competitivo em termos de desempenho em pista. Ele ainda destacou o crescimento de todos e a diversidade de vencedores nas corridas recentes como um indicativo de que a competição está mais acirrada e difícil que nunca.

“Você olha para trás e, em cinco anos, eles (times) ainda cresceram. Então eu acho que o nosso esporte em particular tem muito espaço para crescimento. Temos 24 corridas, mas há demanda por provavelmente 30 grandes prêmios, então a procura é forte. Nosso carro tem as melhores marcas do mundo, a competição é incrível. No ano passado, quatro equipes venceram, sete pilotos diferentes venceram várias corridas. É a primeira vez que vejo isso em meus 30 anos acompanhando o esporte, então a competição na pista está ótima.” – contou Zak Brown. (Aspas retiradas do GE)

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