Palco da corrida do próximo domingo (21), o GP de Baku, no Azerbaijão, reserva a curva mais estreita da Fórmula 1, que já gerou, inclusive, acidente com Charles Leclerc, em 2019. Em sua temporada de estreia na elite do automobilismo, Gabriel Bortoleto contou a sensação de se preparar para enfrentar a “Curva do Castelo”, também revelando a expectativa para a corrida, que acontece daqui a 3 dias.
Em relação a curva citada, Bortoleto definiu como “insano”, mas contou que pelo menos no simulador, foi uma experiência muito legal, apesar de ter que dosar a velocidade no curto espaço. “É loucura aquela curva, não? O carro de F1 é gigante. Vai ser insano ali. Acho que vai ser uma sensação interessante, pelo menos no simulador foi bem legal. É muito rápido e você tem muito pouco espaço, por isso você tem que ser muito preciso. Então acho que isso vai ser interessante.” – disse o piloto brasileiro. (Aspas retiradas do GE)
Por ser um circuito de rua, o GP de Baku traz algumas especificidades, que o jovem piloto brasileiro detalhou em entrevista exclusiva ao GE, destacando as diferenças entre os qualificatórios, treinos livres e claro, a grande corrida.
“Circuito de rua é sempre interessante. Acho que a gente chega no limite só no terceiro treino livre, ou na classificação, de verdade, pois é o momento em que você pode acelerar tudo e tomar riscos que não se toma no TL3. Mas a gente chega em um bom nível no TL2. No TL1, ainda temos que tomar cuidado, é um circuito de rua, então a gente quer completar todas as voltas que puder. No TL2 a gente tem um nível bom, e ainda mais no TL3. E no qualy é onde a gente tem que acertar tudo.” – explicou Bortoleto. (Aspas retiradas do GE)
Lembrando do Grande Prêmio de Monza, Bortoleto comparou as pistas, que para ele, tem algumas semelhanças que podem ser exploradas, também ressaltando os pontos diferentes, como os locais onde o circuito é mais estreito, sem contar a Curva do Castelo, com menos de 7 metros.
“Acredito que poderá ser um final de semana positivo. Assim como em Monza, essa é uma pista com baixa pressão aerodinâmica, com retas bem longas em que atingimos uma velocidade muito alta. Mas o meio do circuito é bastante apertado, então você precisa ter um balanço do carro bem equilibrado e com boa performance possível, mas depende de qual set up você escolher para desenvolver ao longo do final de semana.” – contou Gabriel. (Aspas retiradas do GE)
Situação da temporada
O GP do Azerbaijão pode marcar a conquista da taça dos construtores para a McLaren, que precisa que seus dois pilotos estejam no pódio, com ao menos um deles vencendo, algo que caso não aconteça, fará com que a equipe precise torcer para que a Ferrari, de Hamilton e Leclerc, não vença a corrida.
Em relação aos pilotos, a briga pelo título da temporada está concentrada em Oscar Piastri e Landro Norris, que disputam a liderança, tendo o tetracampeão Max Verstappen correndo por fora, neste momento.